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quarta-feira, 28 de março de 2012

A resenha definitiva de Doença e Cura


"O vampirismo sempre foi um tema popular, mas desde o surgimento da saga Crepúsculo temos presenciado um verdadeiro “boom” dos filhos da noite ao redor do mundo, principalmente na literatura. Românticos, assustadores, sensuais ou cruéis – há vampiros de todos os tipos, e para todos os gostos. Ao vermos uma reutilização tão constante de um mesmo assunto, fica difícil não nos perguntarmos se ainda é possível criar algo de original ou inovador a partir de um tema tão batido. Mas se depender do gaúcho Fabian Balbinot, a resposta é um sonoro “sim”. Seu romance de estreia, “Doença e Cura”, coloca os todo-poderosos seres da noite em uma situação delicada: e se ao invés de caçadores, estes autoproclamados donos do mundo se tornassem a caça?"

Leia mais em http://magicjebb.blogspot.com.br/2012/03/resenha-definitiva-de-doenca-e-cura.html

Comédia MTV ao vivo

Você provavelmente vai estranhar eu escolher o Comédia MTV ao vivo na categoria Séries Nacionais, mas isso é porque não temos ainda uma cultura forte de séries.

O Comédia MTV ao vivo segue os moldes de uma série clássica americana: Saturday Night Live. E podem ficar despreocupados porque eu não vou falar da nova temporada de Casseta e Planeta, simplismente porque não vale a pena (alguns programas deveriam sumir!!).

Marcelo Adnet, Dani Calabresa, Paulinho Serra, Tatá Werneck e Bento Ribeiro brincam com vários outros programas. O melhor foi sem dúvida a sátira Mulheres Falidas. Eu dei muita risada!!

Nada escapa do roteiro, de programas de relacionamentos até a mania de ficar mudando de canal, tudo é abordado de maneira engraçadissima. 

Claro que nem tudo é ao vivo. Quadros são intercalados com esquetes gravadas e o resultado é ótimo!

Eu gosto muito do Marcelo Adnet com músicas. Ele sempre arrasa. Isso já era uma das marcas do programa 15 minutos e vem com tudo com as participações dos outros integrantes.

Vou sentir falta do 5º Categoria, assim como sinto do É tudo improviso. Mas sei que o Comédia MTV ao vivo será recompensador!!

Gostou? Então curta o programa todas as Quintas as 22:30hrs.

terça-feira, 27 de março de 2012

O DESPERTAR agora em e-book!

Temos o prazer de comunicar a todos que, devido ao sucesso de vendas que tem sido o e-book de A BARONESA, a partir de hoje passamos a comercializar também em versão e-book o livro O DESPERTAR!

E o melhor é o preço: SÓ R$ 6,99! Você recebe por e-mail o arquivo em .pdf, compatível com qualquer PC, tablet, smartphone e e-reader. Cada arquivo vem com número de série único, dedicatória digital em seu nome e autógrafo digital.

Então não perca!
Compre já!

Resenhando Clássicos #1: Casa Velha - Machado de Assis


Resenhando Clássicos
Por: Luciane Rangel

Livro: Casa Velha
Autor: Machado de Assis
Ano: Escrito em 1906 / Publicado em 1944.
Editora: Escala


Gosto demais do Machado de Assis. Apesar de muita gente (juro que não entendo o porquê) afirmar que a linguagem dele é complicada, eu a considero extremamente clara e simples para os padrões de sua época. Ainda não conhecia o seu Casa Velha, apenas há pouco tempo tive essa oportunidade. E adorei!

O livro é narrado em primeira pessoa, por um Padre, que, com o intuito de escrever uma obra sobre política brasileira, passa a frequentar a casa de D. Antônia (casa velha) para fazer uma pesquisa na biblioteca da residência, entre os livros e documentos do falecido dono da casa, que era um político importante. Lá, torna-se amigo de Felix, o filho único de D. Antônia, e se encanta por Lalau, jovem órfã que foi desde a infância educada e protegida pela dona da casa.

Neste ponto, vemos a primeira audácia do autor nesta história: a paixão (sim, paixão!) do padre pela jovem Lalau. Porém, consciente de seu dever religioso, o religioso reprime seus sentimentos e dedica-se a tentar unir a garota à sua verdadeira (e correspondida) paixão: Felix.

Escrito em 1906 (embora só tenha sido publicado quase 40 anos depois), Casa Velha mostra-se inovador e ousado para a sua época, abordando temas como a paixão entre irmãos (há, inclusive, artigos que afirmam que Machado de Assis tenha sido o primeiro autor brasileiro a tratar deste tema), as diferenças sociais, o preconceito, a castidade dos padres e, até mesmo, apresentando questionamentos sobre o machismo da época.

O final surpreende, principalmente aos acostumados aos romances convencionais.

Com apenas 65 páginas, o livro proporciona uma leitura rápida e fluída. Altamente recomendado para os amantes dos clássicos, e mesmo aos que não estão acostumados a este tipo de leitura, pois é uma ótima obra para começar a pegar gosto pelo gênero.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Resenhas, BookTour e mais...

Oi pessoal!

Faz tempo que não posto links de resenhas, aqui né? Acontece que estão todos na página MATÉRIAS/RESENHAS. Então para quem tiver interesse em saber o que andam falando da Draco Saga, bora lá!

Quanto ao "Book Tour Draco Saga 2012", comunico que as inscrições continuam abertas apesar de ele já estar rolando. Isso é devido a nova modalidade de Book Tour que, digamos assim, "criamos". Nosso BT é dinâmico, possibilitando  aos interessados entrar ou sair a qualquer momento sem prejudicar o andamento. Então, para se inscrever clique no banner!

terça-feira, 20 de março de 2012

Literatura nacional - Uma rosa do deserto (Waldete Pugliese)

Resenha de literatura nacional, estreando hoje, com autoria de Marcio Scheibler

Editora: Inovação
Ano: 2009
Páginas: 416

Sinopse:


História inesquecível, repleta de cenas de amor e autosuperação. Seu desfecho se passa no Marrocos, e traz a tona a rivalidade entre amor e preconceitos. Narra o amor entre a francesa Mayla, de rara beleza, culta, independente e altruísta, e o Sheik Omar, líder da principal aldeia daquela comunidade muçulmana, com suas histórias e tradições. A sinceridade e o desprendimento de Mayla conquistaram a alma sensível do importante homem. Vencidos os problemas íntimos dos jovens, decidiram pela união, com renúncias e verdadeiros sacrifícios de ambos. Mas, e quanto ao preconceito do povo? E as restrições que aquela sociedade impunha? E como desembaraçar-se da aversão pela moça, por parte do tio que tutelava o Sheik? História emocionante que aponta a conquista dos valores espirituais com alegria, sofrimento, fé, separação e lágrimas, mas sempre na busca pelo sentido imortal da vida.

Opinião:

Sou daquelas pessoas que acha até prazeroso poder "queimar a língua" quando julgamos errado alguma coisa. Os romances ditos ao pé da letra, ou seja, que envolvem relacionamentos amorosos, muito sentimento e envolvimento, normalmente são mais voltados ao público feminino. Confesso que não tenho preconceito em ler esse gênero, principalmente se for de bom gosto como UMA ROSA DO DESERTO.

Já pude deleitar outra obra da autora, SONHOS DE UMA ESTAÇÃO, com a mesma temática amorosa, mas esse livro aqui me agradou mais. Nos deparamos com uma história desenrolada na década de 50, em sua maioria, numa aldeia do Marrocos. Uma jovem independente, aventureira e linda apaixona-se por um sheik. Daí entra o subtítulo do livro: A RIVALIDADE ENTRE O AMOR E O PRECONCEITO. Ela, com seu jeito amável e desbravador, em meio a uma aldeia árabe, onde as mulheres são submissas, desperta a atenção de todos. As crianças a amam, mas o povo adulto, com raras exceções, a abomina, pois age de forma totalmente diferente aos costumes daquele povo. Como viver esse amor?

Personagens fortes são um dos pontos positivos desse livro, que chama a atenção pela profundidade da trama, reservando para o final algo comovente, que com certeza tocará o coração de todos que lerem. Eu poderia me aprofundar na resenha desse livro, pois várias coisas poderiam ser citadas aqui, mas me reservo a poucas palavras, pois o que vale a pena mesmo é lê-lo por inteiro e sentir cada sentimento presente nas mais de 400 páginas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Amor em prosa e verso


Coluna esta escrita para o Selo Brasileiro, sobre Literatura e Filosofia, que contará com o escritor Allan Pitz e convidados



          Escolhemos um tema recorrente na literatura para inaugurarmos nossa coluna semanal. O amor.

          Maternal, fraternal, entre amantes. Não importa. Explorado por todos os ângulos, é recheio concreto para nossos anseios, e, quiçá diria, para nossos livros.

          Nas fórmulas mágicas para um bom tema, lá está em destaque.

          Se considerarmos a filosofia, como os gregos a encaravam, a própria busca da felicidade, teremos que colocar o assunto no topo do Olimpo.

          Faremos, então, uma breve abordagem, explorando os caminhos sinuosos da realidade e da literatura.

          Puro. O amor de mãe é explorado como algo transcendente, próximo ao do próprio Criador. Sacrificado e recompensado. Está no primeiro abraço e beijo desinteressados, na confiança da compreensão de nossas falhas, tropeços. Está na nossa redenção. Seria a chave para sentirmos a plenitude das coisas. Ainda que a psicologia o considere como um mito, incerto, muitas vezes inseguro, a verdade é que ele traduz a própria ambiguidade humana. No Soneto de La Muerte, de Gabriela Mistral, lá se vai a barca com a mãe da poetiza. E quem pode julgar os caminhos de uma mãe, que dedicou-se a amar e cuidar dos filhos? Só Deus o pode fazer.

          Há quem diga que a nossa existência deve ser cercada de amigos. Amizades desinteressadas, criadas por laços inespecíficos, que não envolvem as realidades mundanas, mas as espirituais. Algo como uma empatia disseminada nos dias e anos, que pode advir de um laço familiar, como irmãos, ou mesmo, do convívio. Uma cumplicidade nos erros e nos acertos. A mão amiga que afaga, mostra a realidade, ajuda a nos levantar de uma situação de desânimo. Que compartilha das felicidades, chora com as tristezas e, às vezes, mesmo que momentaneamente ausente, reaparece quando realmente precisamos. Nas palavras de Aristóteles: Dois amigos são uma mesma alma vivendo em dois corpos. Seria como Bia e Mariana, personagens do livro Você Tem Meia Hora da Camila Silva Nascimento, duas amigas praticamente irmãs, que se ajudam. Ou mesmo, a bela narrativa de Marcos Bulzara, no Arquiteto do Esquecimento, exteriorizado pelo companheirismo entre Doran e Constantine, que faz o protagonista passar a vida toda à procura da irmã e do perdão.

          O tema mais explosivo, no entanto, com certeza, é o amor entre duas pessoas que se entregam além da amizade.

          Para este, a literatura e a vida real, desfilam uma série de soluções.

          Há o flerte, aquele fugaz sentimento que se apossa de uma das partes, com o mero intuito da conquista. A satisfação pura do ego. A aventura pela aventura. O culto às palavras de Vinicius de Morais sobre o amor: Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto dure. A certeza de que só há a aproximação entre um homem e uma mulher que seja ligado ao ato sexual.  A amizade sincera relegada ao segundo plano. A chama, num monte de palha seca, cujas labaredas se elevam ao cume do vulcão, espalhando-se dias depois em cinzas. O algoz, pulando pela janela da vida da outra pessoa, como um estelionatário do coração, furtando-lhe a dignidade do olhar e do último adeus. Este seria o principal traço do Don Juan, personagem fartamente celebrizado por Moliére, Pushkin, Zorrilla, Alexandre Dumas, Lord Byron, Mozart, Baudelaire, Almeida Faria, José Saramago, entre tantos outros.


          Há também o amor profundo, apaixonado, imortalizado. O amor solução. Aquele que a vida nos brinda como um presente de Deus. Não importa o obstáculo imposto. Ele é a trilha, o caminho. Ele constrói. Não podíamos deixar de lado a belíssima história entre amor e literatura de Elisabeth Barret Browning e seu esposo, o poeta, Robert Browning, que romperam a barreira do não, fugiram do destino a que estavam ordenados e se uniram em versos apaixonados por toda a vida. É de Elisabeth um dos mais belos versos escritos já por uma mulher: Amo-te em cada dia, hora e segundo: À luz do sol, na noite sossegada./E é tão pura a paixão de que me inundo/Quanto o pudor dos que não pedem nada (...) Amo-te até nas coisas mais pequenas./Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,/Ainda mais te amarei depois da morte.

          Este sentimento, quando não correspondido, rompido,  escarnecido pelo outro ou impossibilitado pela morte, gera o que agora está cientificamente provado: dor. Sim, física e profunda. Ele dilacera a alma, enfraquece a saúde, provoca doenças. Há estudos que provam que durante os seis primeiros meses após a perda do ente querido, aumenta-se em 21 vezes a chance de enfarto no miocárdio. O amor pode matar. Ora, Shakespeare não precisou de estudos rigorosos para saber o que a própria natureza humana já informava: Romeu e Julieta se entregaram à morte, pois a vida já não tinha as mesmas cores com a ausência de um deles.  Na paráfrase de Fabio Guolo, através do dragão Dryfr, e sua fúria destrutiva após a perda de sua amada e de seu bebê, em Draco Saga, demonstra a devastação da solidão. Ou a perda por Bibiana, do seu Capitão Rodrigo, no Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, em que ela daria tudo para vê-lo apenas mais uma vez e a dilaceração da sua ausência.


          O amor pode ser correspondido, profundo e eterno. Mas há fatores sociais e pessoais que impossibilitam a sua fluência. A dor  existe. Está lá. Mas a cumplicidade do sentimento os une pela vida. É um bálsamo. Não podem ser amantes, mas se tornam amigos. São leais. Claros. Límpidos. Esperançosos. Devaneiam com a loucura do amanhã. E se contentam com os mínimos gestos de carinho e de reciprocidade. Há confiança mútua no sentimento depositado no outro coração. Sabem que, se precisarem, podem contar com um ato de redenção. Estariam em Irena e Jacob, os personagens de Apátrida.

          Há também o amor doença. A insegurança. Aquele em que as partes se amam, se entregam, mas a incerteza paira sobre os protagonistas. Os resultados podem ser vários: separação, brigas, suicídio. O amor como fonte de destruição do próprio amor. Conseguimos captar entre Bentinho e Capitu, personagens de Machado de Assis, em Dom Casmurro, ou mesmo com o trágico destino de Anna Karenina de Tolstói.

          Por fim, como julgarmos o amor do outro? No mar de sentimentos que nos rodeiam, tendemos agraciar através destes estereótipos literários os amores que se nos apresentam. Não nos sendo possível compreender a avalanche que se passa dentro da vida alheia, facilmente nos colocamos a catalogar os atos, os resultados e as situações.  É melhor ser vítima, que algoz. Ser amado do que amar. Abandonado, do que abandonar. Tendemos a sentar na cadeira da justiça da alma, e darmos a sentença da vida. Talvez, apenas talvez, se Bentinho tivesse dado a oportunidade de Capitu explicar-se, o final seria outro. Mas ele estava convicto da situação.

É por isto que não seria aconselhável empreendermos a dura tarefa de darmos decisão qualquer sobre a verdade que se passa em outro ser humano, ainda que, para isto, sejamos chamados a opinar. Cada pessoa, e só ela e Deus, conhece o porquê de seus atos, a profundidade do que sente, a dor pela qual está passando, os motivos que a levaram a agir desta ou daquela maneira, ainda que os fatos, todos eles, levem a acreditar que foram premeditados em outro sentido.

          Para quem acha que literatura não tem qualquer serventia, engana-se. Pelas histórias e palavras podemos passear por sentimentos e lugares nunca vividos, abraçarmos realidades díspares das nossas, compreendermos um pouquinho mais o que se passa no coração humano e do outro.

          E com isto, refletirmos sobre a nossa própria vida!

          Um grande abraço,

          Ana Paula Bergamasco






sexta-feira, 16 de março de 2012

Você conhece Nelson Rodrigues?




Para inaugurar a coluna de teatro do Selo Brasileiro, peguei a biografia de um dos maiores dramaturgos que o país já teve.
Isso é teatro! Isso é Brasil!

Rodrigues, Nelson (1912 - 1980)

Biografia
Nelson Falcão Rodrigues (Recife PE 1912 - Rio de Janeiro RJ 1980). Autor. Ao longo de sua trajetória artística, Nelson Rodrigues é alvo de uma polêmica que o faz conhecer tanto o sucesso absoluto, como em Vestido de Noiva, 1943, cuja encenação por Ziembinski marca o surgimento do teatro moderno no Brasil, quanto a total execração, como em Anjo Negro, 1948, ousada montagem para a época pelo Teatro Popular de Arte. Distante de qualquer modismo, tendência ou movimento, cria um estilo próprio e é hoje considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros.

A primeira peça de Nelson já traz uma evidente carga psicológica, em que o jogo neurótico invade e transforma as relações. O que move a ação de A Mulher sem Pecado é o ciúme, doença aceita nos extratos mais recatados da sociedade. A narrativa se mantém dentro do comportamento social, só permitindo ao espectador acesso ao mundo interior das personagens através desse filtro. Na encenação do texto pela bem comportada companhia Comédia Brasileira, em 1942, o que é o latente estilo rodriguiano passa despercebido.



Em Vestido de Noiva, Nelson cria um artifício dividindo a ação em três planos - da memória, alucinação e realidade - permitindo ao espectador acessar toda a complexidade da psique da personagem central. O texto sugere insuspeitas perversões psicológicas, mas a temática não ultrapassa a traição entre irmãs e o apelo da vida mundana sobre a fantasia feminina. A encenação realizada por Ziembinski com o grupo Os Comediantes, em 1943, torna-se um marco histórico. A peça passa por várias montagens no decorrer das próximas décadas.

Em Álbum de Família, texto seguinte, escrito em 1945, Nelson elabora um mergulho radical na inconsciência primitiva de suas personagens, que se tornam arquétipos, trabalhando sua narrativa sobre as verdades profundas e inimagináveis do ser humano a partir da célula da família. Aqui o tema se aloja em um dos maiores tabus sociais - o incesto em todas as direções, entre irmãos, mãe e filho, pai e filha. O autor nomeia seu estilo de "teatro desagradável" e reconhece que este teatro, que se inicia a partir de Álbum de Família, inviabiliza a repetição do sucesso de Vestido de Noiva, porque "são obras pestilentas, fétidas, capazes, por si só, de produzir o tifo e a malária na platéia".1

A rejeição à obra de Nelson Rodrigues, de motivação eminentemente moral, começa com a censura a algumas de suas peças. Álbum de Família, de 1945, só virá a ser encenada 22 anos depois de escrita. Anjo Negro, de 1946, sofre tentativas de censura religiosa, mas consegue ir à cena dois anos depois, polêmica montagem, novamente encenada por Ziembinski, pelo Teatro Popular de Arte, encabeçados por Maria Della Costa e Sandro Polloni.

Nelson volta mais uma vez a ser encenado por Ziembinski em 1950, com Dorotéia. A encenação e o texto, da intitulada "farsa irresponsável" pelo autor, não são compreendidos pelo público, saindo rapidamente de cartaz. Em 1951 é a vez de Valsa Nº 6, um monólogo em que uma jovem de 15 anos, golpeada mortalmente, recupera, em estado de choque, o mundo a sua volta. A peça é escrita para ser interpretada por Dulce Rodrigues, irmã do autor, e é dirigida por Henriette Morineau.



Em 1953, A Falecida, primeira tragédia carioca de Nelson retratando a peculiaridade da Zona Norte do Rio de Janeiro, é encenada por José Maria Monteiro, com a Companhia Dramática Nacional - CDN, tendo Sônia Oiticica e Sergio Cardoso como protagonistas. Na seqüência, surge Senhora dos Afogados, escrito antes de Dorotéia e Valsa Nº 6, em 1947. A montagem que, inicialmente estrearia no Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, tem seu curso interrompido após meses de ensaios, sendo retomada em 1954 pela CDN, com direção de Bibi Ferreira. Ao final da estréia, ao subir, em uma extremidade do palco, o autor, e, na outra, a diretora, o público vira-se na direção dele e vaia, volta-se para ela e aplaude, exaltando o espetáculo para repudiar o texto. A causa do horror do público é outra vez a relação incestuosa, o amor da filha pelo pai, que faz com que a mãe se vingue traindo o marido com o noivo da filha, motivando assassinatos entre os membros da família.



Perdoa-me por me Traíres, a história de uma órfã adolescente que vive sob a repressão de um tio. A peça causa escândalo na cena carioca em 1957. Sendo produzida pelo ator e autor Glaucio Gill, o elenco traz o próprio Nelson Rodrigues e Abdias do Nascimento, líder do Teatro Experimental do Negro - TEN.

Ainda em 1957, Nelson escreve Viúva, porém Honesta, outra "farsa irresponsável", sátira violenta tendo como alvo os jornalistas e a crítica especializada. Menos de dois meses após o lançamento de Perdoa-me, a produção de Viúva, com direção do alemão Willy Keller e cenários e figurinos de Fernando Pamplona, vem a ser a resposta do autor à má recepção da opinião pública à peça anterior.

Em 1958, a Companhia Nydia Licia-Sergio Cardoso retoma Vestido de Noiva, numa versão renovada, bem distinta da primeira de Ziembinski, merecendo elogios dos jornais.

Os Sete Gatinhos, "a divina comédia", retoma o tema de família suburbana carioca, agora se decompondo drasticamente a partir da revelação de que a filha caçula, Silene, frusta as expectativas da família ao ser seduzida pelo malandro Bibelot. A peça tem novamente Willy Keller na encenação, e é produzida pelo irmão de Nelson, Milton Rodrigues.

Em 1961, José Renato, fundador do Teatro de Arena, encena, no Teatro Nacional de Comédia - TNC, a próxima peça de Nelson, Boca de Ouro, escrita em 1959, e que, em 1969, tivera uma estréia mal-sucedida na mão de Ziembinski, que cismara em interpretar o papel-título. As várias faces de Boca de Ouro, o bicheiro cafajeste da Zona Norte, que surgem a partir de depoimentos de Dona Guigui, após a sua morte, ganham brilho e verossimilhança na interpretação de Milton Moraes.



O Beijo no Asfalto é escrita sob encomenda de Fernanda Montenegro a Nelson. Em 21 dias, o autor apresenta mais uma de suas tragédias cariocas, agora abordando a sordidez não só da imprensa, mas também da polícia, numa trama forjada que destrói a reputação de um homem, acusado de homicida e homossexual. O Teatro dos Sete estréia o espetáculo em 1961, sob a direção de Fernando Torres, com cenografia de Gianni Ratto, contando com Fernanda, Sergio Britto, Oswaldo Loureiro, Ítalo Rossi, entre outros.

Martim Gonçalves, animador do Teatro Novo, monta em 1962 Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas Ordinária. A trama gira em torno das hesitações de um humilde contínuo, entre casar-se com a filha de um magnata e vítima de um estupro bárbaro, ou manter-se fiel a seus sentimentos por uma prostituta pobre que sustenta a mãe louca e as três irmãs, papel reservado a Tereza Raquel, que se destaca no conjunto.

Em 1965, Ziembinski retoma a parceria com Nelson, para lançar Toda Nudez Será Castigada, a história de um homem conservador que se apaixona por uma prostituta, que acaba por traí-lo com o próprio filho. Ela suicida-se após a fuga do rapaz com um outro homem, e deixa uma gravação revelando toda a verdade ao marido. Para incorporar a protagonista Geni, muitas atrizes são consultadas, mas recusam o papel, que é tomado com paixão por Cleyde Yáconis.

Tendo encenado cinco peças de Nelson Rodrigues, Ziembinski é aquele que, entre os diretores que realizam as primeiras encenações do autor, não se limita a montar o texto mas se serve dele para construir uma linguagem própria, na maioria das vezes em busca de um expressionismo que, em vez de situar a ação em ambientes decorativos, cria, com auxílio primordial da cenografia de Tomás Santa Rosa e da iluminação, espaços a serem utilizados pela marcação cênica.

Em 1967, é a vez de subir a cena a terceira peça de Nelson, Álbum de Família, escrita em 1945 e logo proibida pelos censores, liberada somente 20 anos depois. O Teatro Jovem, de Kleber Santos, assume a montagem, tendo Vanda Lacerda, José Wilker e Thelma Reston, entre outros, no elenco.

Os compromissos jornalísticos, a decepção com a receptividade de suas peças e os problemas de saúde fazem com que Nelson deixe de escrever para o teatro durante oito anos. Seu penúltimo texto dramático é Anti-Nelson Rodrigues, de 1973, e, ao contrário das anteriores, dá um final feliz aos protagonistas da trama. Neila Tavares, responsável por convencer o dramaturgo a escrever para ela, incorpora a personagem Joice, sob a direção de Paulo César Pereio.

A última peça de Nelson Rodrigues, A Serpente, é escrita em 1978. Duas irmãs casam-se no mesmo dia, uma é feliz no casamento e a outra não consegue sequer perder a virgindade em sua lua-de-mel. A bem-sucedida empresta o marido à irmã, trazendo paixão, ciúmes e morte para a relação fraternal. Sobre a peça paira um certo rótulo de "maldita", superstição conhecida dentro da classe teatral, tendo, no mínimo, três expectativas de montagem frustradas. O espetáculo acaba por estrear em 1980, dirigida por Marcos Flaksman, no Teatro do BNH, no Rio de Janeiro, casa de espetáculos que ganha o nome de Teatro Nelson Rodrigues, após a morte do autor.

Os textos de Nelson Rodrigues ganham dezenas de remontagens ao longo das próximas décadas. Léo Jusi, Ivan de Albuquerque, Osmar Rodrigues Cruz, Roberto Lage, Eduardo Tolentino de Araújo, Emílio Di Biasi, Antunes Filho, Antônio Abujamra, Antônio Pedro Borges, Paulo Betti, Gabriel Villela, Moacyr Góes, Luiz Arthur Nunes, Marco Antonio Braz, Hebe Alves, Hugo Rodas e Paulo de Moraes são alguns diretores que encenam as obras de Nelson, às vezes até adaptando seus romances, contos e crônicas jornalísticas para o teatro.

Nelson Rodrigues tem vinte de suas histórias transpostas para a tela do cinema, algumas em duas versões, como Boca de Ouro, de Nelson Pereira dos Santos, 1962, e de Walter Avancini, 1990, e Bonitinha, mas Ordinária, de R. P. de Carvalho, 1963, e de Braz Chediak, 1980. Algumas das realizações mais bem-sucedidas são A Falecida, de Leon Hirszman, 1965, e O Casamento, de Arnaldo Jabor, 1975. Suas crônicas para O Jornal, sob o pseudônimo de Suzana Flag, são publicadas em livros, como Meu Destino é Pecar, As Escravas do Amor e O Homem Proibido. Escreve também para os periódicos Última Hora, Flan, Correio da Manhã, O Globo e Manchete Esportiva. Assinando artigos sobre esporte, não priva o leitor de seu estilo dramático, atendo-se muitas vezes ao sentido da rivalidade, ao significado do gol, ao efeito do suor sobre a subjetividade da platéia brasileira.

Na maioria das obras do autor, a realidade tem apenas o papel de situar a ação, que se concentra de fato sobre o universo interior das personagens. O jogo entre a verdade interior - nem sempre psíquica - e a máscara social é outro elemento recorrente em sua dramaturgia. as personagens podem se desmascarar ao longo da narrativa - como em Beijo no Asfalto ou Toda Nudez Será Castigada - ou estarem francamente libertos de qualquer censura interna ou externa como em Álbum de Família - e, nesse caso, a supressão das leis da conveniência que permite o convívio termina em tragédia absoluta, restando pouca vida ao final da narrativa. A morte, como em toda a tragédia, ronda as tramas do autor e, via de regra múltipla, marca o último ato. Com exceção de Viúva, porém Honesta e Anti-Nelson Rodrigues, a morte, nas demais 15 peças, atinge as personagens centrais e toda a narrativa se desenha em torno da inevitabilidade desse destino.

Sobre a assimilação e receptividade da obra rodriguiana na cena nacional, escreve seu maior estudioso, o crítico Sábato Magaldi: "Nelson Rodrigues tornou-se desde a sua morte, em 21 de dezembro de 1980, aos 68 anos de idade (ele nasceu em 23 de agosto de 1912), o dramaturgo brasileiro mais representado - não só o clássico da nossa literatura teatral moderna, hoje unanimidade nacional. Enquanto a maioria dos autores passa por uma espécie de purgatório, para renascer uma ou duas gerações mais tarde, Nelson Rodrigues conheceu de imediato a glória do paraíso, e como por milagre desapareceram as reservas que, às vezes, teimavam em circunscrever sua obra no território do sensacionalismo, da melodramaticidade, da morbidez ou da exploração sexual.

Parece que, superado o ardor polêmico, restava apenas a adesão irrestrita. As propostas vanguardistas, que a princípio chocaram, finalmente eram assimiláveis por um público maduro para acolhê-las. Ninguém, antes de Nelson, havia apreendido tão profundamente o caráter do país. E desvendado, sem nenhum véu mistificador, a essência da própria natureza do homem. O retrato sem retoques do indivíduo, ainda que assuste em pormenores, é o fascínio que assegura a perenidade da dramaturgia rodrigueana".2

Notas
1. RODRIGUES, Nelson. Teatro desagradável. Dionysos, Rio de Janeiro, out. 1949.

2. MAGALDI, Sábato. Moderna Dramaturgia Brasileira. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1998, p. 23.

fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=814

quarta-feira, 14 de março de 2012

Resenha de Doença e Cura no blog Cinco das Artes


"... o invasor se instala no sangue dos vampiros, dando-lhes sintomas de doença, de um vazio interno sem fim."


"... foi um livro interessante de ler, de uma perspectiva diferente sobre esse mundo sombrio, e que até de uma certa forma pareceu-me real."

Confira mais sobre a bela resenha de Doença e Cura publicada no blog Cinco das Artes em http://magicjebb.blogspot.com/2012/03/resenha-de-doenca-e-cura-no-blog-cinco.html

Louco por Elas

Hoje o blog estreia uma coluna nova: Séries! 

Como o Selo Brasileiro prestigia a cultura nacional, vou falar de séries nacionais.

Ai você me pergunta: existem séries nacionais???

Sim!!!

Tanto que na resenha de estreia, vou falar da série Louco por Elas.

A série conta a vida da família de Léo (Eduardo Moscovis), um instrutor de futebol feminino que mora com a avó Violeta (Glória Menezes), cuida das duas filhas - a caçula Theodora (Laura Barreto), uma menina cheia de personalidade e a mais velha, Bárbara (Luisa Arraes), que apesar de não ser sua filha legitima, é tratada como tal (e usa o "trunfo" quando convém) - e que tem uma enorme surpresa quando sua ex-mulher, a escritora Giovana (Deborah Secco) o homenageia com um livro.


Porém, o que deveria ser um "bacana" acaba virando um "banana". É que o editor da Giovana (e atual namorado dela) resolve mudar o título do livro que vira: “Como descascar um banana sem parecer uma megera?".

O livro bomba e a vida dele se transforma. Mas Léo prova ser realmente um cara legal e topa ir no programa da Ana Maria Braga para ajudar a ex.

Eu achei o episodio de estréia muito bom (sei que sou suspeita, pois só o fato de ter uma escritora de sucesso e livros por toda a séria já são pontos positivos).

Pilotos são complicados, pois eles tem que apresentar os personagens e ainda conquistar o público, mas a série Louco por Elas tem tudo para arrasar. A começar pelo elenco, que é de primeira. Eu sou fan há anos da Debora Secco e tudo por causa de uma série.

Se você tem mais de vinte anos, com certeza já viu, curtiu e sonhou com a extinta Confissões de Adolescentes.

A série era baseada nos diários da atriz Maria Mariana. Eles viraram livros, foram adaptados para teatro e depois caíram no gosto do público quando se transformaram em seriado de televisão.

Carol (Débora Secco - estréia na TV), Barbara (Georgiana Góes), Natalia (Daniele Valente) e Diana (Maria Mariana) abordavam de maneira franca assuntos importantes como aborto, doenças sexualmente transmissíveis, drogas, relacionamento com os pais, menstruação, namoro, ou seja, tudo o que rodeia o universo adolescente.

Minha infância foi recheada de bons seriados brasileiros como Mundo da Lua, Castelo Rá-Tim-Bum, Buffy (a caça vampiros), Blossom, entre muitos outros. 


Voltando a falar de Louco por Elas, vale a pena assistir. Se você perdeu o primeiro episodio, logo ele estará na rede (rs). O programa vai ao ar às terças-feiras, na faixa das 22:30.



E se você tem dúvidas sobre assistir ou não uma séria brasileira, saiba que você pode mudar a programação nacional. O Brasil tem muitas novelas porque os brasileiros assistem novelas. Se assistíssemos mais séries, teríamos várias opções.


Muitas emissoras já investiram nisso no passado, como a TV Cultura que tinha uma programação maravilhosa! Temos ótimos roteiristas, atores, e só o que falta é o publico se abrir!


Assim como na literatura, de uma chance para uma séria brasileira: você não vai se arrepender!!!

terça-feira, 13 de março de 2012

Novas resenhas de IRRESISTIVELMENTE FATAL

Acharam que as resenhas dos livros do Marcio Scheibler tinham acabado??? Olhem aí mais algumas...=D

Blog da Nina Tavares

Blog – Thata e os livros

Ganhe 3 livros!

Queridos Amigos,

Meu Twitter mudou: não é mais @LicaCupini. Agora passou para @LianaCupini

E para promover, vamos ter sorteio de 3 livros (e 3 ganhadores): Estigmas da Luz, Antes Tarde que Mais Tarde e Não Sou Esse Tipo de Garota.

Para concorrer, basta seguir meu novo Twitter. Se já for seguidor, é só cruzar os dedos e torcer!!!

O sorteio rola no dia 15 de Abril. O resultado será divulgado no dia 16/04 via twitter!!!

Boa Sorte!

Bjao


Dúvidas, sugestões e reclamações: liana.cupini@gmail.com

segunda-feira, 12 de março de 2012

Concursos mês de Março

Março de 2012


As datas nos tópicos referem-se ao prazo limite para realizar a inscrição.


02/03/2012
Prêmio Cecílio Barros Pessoa de Poesia
Informações:
a) Concurso de Poesias
b) Inscrições por E-mail ou Correios
c) Publicação em coletânea (e-book)
Premiação
I) Troféus, medalhas, livros, objetos de arte e caricaturas


09/03/2012
Concurso de Poesias da Semana da Mulher
Informações:
a) Concurso de Poesias
b) Voltado apenas a residentes em Rio Claro


12/03/2012 (Prorrogado até 30/05/2012)
1° Concurso Estudantil Brasília de Literatura
Informações:
a) Concurso de Contos, Crônicas e Poesias
b) Categorias: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) / Ensino Médio
c) Tema: "O Poder Transformador do Livro e da Leitura"
d) Inscrições por E-mail ou pelo correio
e) Voltado para estudantes do Distrito Federal
Premiação
I) Ensino Fundamental: 1º ao 3º - Notebook
II) Ensino Médio: 1º - R$3.000,00 + notebook / 2º - R$2.000,00 + notebook / 3º R$1.000,00 + notebook


12/03/2012
3º Encontro de Poesias BLCS (Portugal)
Informações:
a) Concurso de poesias
b) Apenas 1 trabalho por participante
c) Inscrição por e-mail ou correio


14/03/2012
Concurso "Ler é TDB" - Revista Todateen
Informações:
a) Concurso de Contos
b) Tema: Conto de Fadas Moderno
c) Voltado para estudantes residentes no Brasil e com idade entre 13 e 17 anos
d) Inscrições pelo Site (é necessário cadastrar um representante da escola)
e) Publicação de 20 contos em e-book
f) Fase final com votação online
Premiação
I) 1º - Um tablet; Um ano de sinal de TV a cabo NET (sujeitos à disponibilidade de sinal na localidade); Uma assinatura de um ano da revista Todateen; Um Kit de livros
II) 2º - 20º: Uma assinatura de um ano da revista Todateen; Um Kit de livros
III) As escolas das estudantes selecionadas também recebem prêmios (conferir no regulamento)


14/03/2012
Concurso de Crônicas Sergio Luiz Rossetti
Informações:
a) Concurso de crônicas
b) Tema: “200 Anos de História da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem”
c) Exclusivo para residentes na Região do Grande ABC paulista
Premiação
I) Primeiro lugar: R$ 3 mil; segundo lugar: R$ 2 mil; e terceiro lugar: R$ 1 mil


15/03/2012
I Curta TeleImage
Informações:
a) Concurso de Roteiros (Curta-metragem)
b) Categorias: Ficção e Documentários
c) Inscrição pelo Site
Premiação
I) Um roteiro em cada categoria: finalização de imagem e som


15/03/2012
VI Concurso de Crônicas do Museu Histórico de Jataí
Informações:
a) Concurso de Crônicas
b) Voltado a residentes em Jataí
c) Tema: “Museus em um mundo em transformação”
d) Publicação das selecionadas no XIV Boletim do Museu Histórico


16/03/2012
41º Concurso Internacional de Redação de Cartas
Informações:
a) Concurso de Redações - Cartas
b) Voltado a estudantes com até 15 anos de idade (só serão aceitas as redações inscritas pelas escolas)
c) Quatro fases: escolar, estadual, nacional e internacional
d) Tema: Jogos Olímpicos
Premiação
I) Fase Estadual – 1º colocado: Notebook / 2º e 3º colocados: Som Portátil
II) Fase Nacional – 1º colocado: 1 TV de LED 32’’ e Troféu
III) Fase Internacional – 1º, 2º e 3º: medalhas: ouro, prata e bronze
Premiação - Escolas:
a) Fase Estadual – 1º colocado: 1 computador / 2º e 3º colocados: 1 impressora
b) Fase Nacional – 1º colocado: 1 TV de LED 32’’, Troféu e uma oficina de uma das modalidades esportivas patrocinadas pelos Correios.


19/03/2012
V Concurso de Poesia da Biblioteca Municipal de Vale de Cambra (Portugal)
Informações:
a) Concurso de poesia
b) Inscrições por e-mail
c) Tema livre
d) Três categorias: Alunos do ensino básico; Alunos do secundário; e Público geral
Premiação
I) 75,00€ em cheque prenda FNAC


20/03/2012
2º Concurso Poetizar el Mundo
Informações:
a) Concurso de Poesias (máximo de 5 linhas)
b) Escritas em Espanhol / Castellano
c) Inscrição por E-mail
d) Publicação das poesias em site


27/03/2012
Seleção para a Série de Antologias "Terrir"
Informações:
a) Seleção de Contos / Quadrinhos / Ilustrações
b) Tema restrito ao pedido na sinopse
c) Serão selecionados até 12 autores por volume
d) Inscrições pelo site
e) Publicação dos contos selecionados - Serão entregues, a título de direito autoral, 2 exemplares por autor a cada 800 exemplares impressos.


30/03/2012
Prêmio Cuore de Literatura Infantil e Infantojuvenil
Informações:
a) Concurso de Livros Inéditos (Infantil ou Infantojuvenil)
b) Inscrições por E-mail ou Correios
Premiação
I) 1º: Livro publicado e tarde de autógrafos na Bienal do Livro de São Paulo / 2º: Livro publicado até Dezembro de 2012 / 3º: Livro publicado no 1º semestre de 2013


30/03/2012
6º Concurso Literário TDM (Moçambique)
Informações:
a) Concurso de Livros Inéditos (Contos, Poesias e Romances)
b) Voltado apenas a autores de nacionalidade moçambicana
Premiação
I) Romance: 150.000 MT + computador portátil + 3 meses de internet banda larga
II) Conto: 100.000 MT + computador portátil + 3 meses de internet banda larga
III) Poesia: 100.000 MT + computador portátil + 3 meses de internet banda larga


30/03/2012
3º Concurso Literário Pindorama
Informações:
a) Concurso de Contos, Crônicas e Poesias
b) Voltado aos estudantes - a partir da 7ª série - da rede municipal de Capão da Canoa
c) Tema: Capão da Canoa – 30 Anos de Diversidade Cultural
d) Publicação dos selecionados em jornais locais


30/03/2012
Concurso da Associação Nacional de Escritores
Informações:
a) Concurso de Contos
b) Inscrição por E-mail
c) Publicação em Antologia
Premiação
I) Medalha comemorativa dos 50 anos da ANE e diplomas


30/03/2012
I Concurso Literário da ASCL
Informações:
a) Concurso de Contos, Crônicas e Poesias
b) Voltado a estudantes universitários com idade entre 17 e 29 anos
c) Publicação dos selecionados em Revista da ASCL
d) Inscrições devem ser realizadas pessoalmente na ASCL (Sinop - MT)
Premiação
I) Em cada categoria: 1º: netbook / 2º: celular / 3º: mochila
II) Os cinco primeiros de cada categoria receberão 10 exemplares da revista


30/03/2012
Seleção para Antologia de Contos da Big Time Editora
Informações:
a) Seleção de Contos
b) 2 exemplares para os cinco melhores, 1 exemplar para os outros autores selecionados
c) A título de direito autoral, 10% sobre os livros comercializados serão destinados a rateio entre os selecionados


30/03/2012
Seleção para Antologia de Poesias da Big Time Editora
Informações:
a) Seleção de Poesias
b) 1 exemplar para cada um dos dez melhores
c) A título de direito autoral, 10% sobre os livros comercializados serão destinados a rateio entre os selecionados


31/03/2012
Concurso "Eu conto!" (Portugal)
Informações:
a) Concurso de contos e ilustrações de contos
b) Exclusivo para alunos dos ensinos básico e secundário de Portugal
c) A temática central é Cooperação/Solidariedade.

Saiba mais em Concursos Literários

quinta-feira, 8 de março de 2012

Entrevista com Fabian Balbinot na TV Câmara de Caxias do Sul

No final do ano passado participei de uma entrevista no quadro Dicas de Leitura do programa Cena Aberta, da TV Câmara aqui de minha cidade. A entrevista, em que comentei sobre meu livro Doença e Cura, foi ao ar em fevereiro, e agora faz parte do meu You Tube. A reporter que me entrevistou foi a Carolina Knob e as imagens são do Jair Lorenzett. Confere aí!


segunda-feira, 5 de março de 2012

Resenha do livro ATMT pelo blog Entre Parágrafos!

Sinopse                                                                                                                       Depois de completar trinta anos, tudo acontece de uma vez na vida de Karla Kristina! Uma avalanche de novidades que antes pareciam impossíveis! Uma repaginada completa, novos amigos, novos amores, reconciliação, reviravolta no trabalho, viagens... Não há limites para ser feliz, sonhar e se divertir, nesta deliciosa comédia romântica assinada por minha grande amiga Liana Cupini. “Karla é um pouco de toda mulher moderna: em suas virtudes, aflições, defeitos, sonhos... Seu desejo de felicidade é universal, e reflete um pouco nos desejos de cada mulher." Allan Pitz                                                                                   
Resenha Pode conter spoiler!
(...)
É um ótimo livro, muito descontraído, leve e rápido. Tive o prazer de ter feito parceria com a autora e esse foi o primeiro que eu li dela, gostei muito! Um fato que me incomodou um pouco é que o livro tem muitos erros ortográficos, mas, a história compensou tudo.
Recomento demais o livro!

Minha classificação: ★★★★
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Lançamento em Maio de Garota apaixonada de férias!


Oi, gente!

Em Maio vou lançar o segundo livro da série Garota apaixonada!! A história se passa em Búzios e Gabi promete muitas aventuras com suas amigas nesta nova fase de sua vida.







Para quem não aguenta esperar, segue um trecho do primeiro capítulo:



Primeiro capítulo: 

Enfim, o namoro!

 Para quem pensou que minha vida com o Nelson fosse ficar fácil após o réveillon, está muito enganado. Aquele menino me tirou muitas vezes do sério. Algumas vezes com coisas lindas de morrer, outras com situações que dá vontade de enterrar a cara no chão e não sair mais. Quem acompanhou a minha história sabe muito bem do que estou falando. As implicâncias na hora do recreio, as grosserias na fila do cinema, a bebedeira e o desprezo da parte dele não me deixam mentir.

 Nelson aprontou muito comigo, só que quando estamos obcecadas por algum garoto fica difícil desistir e partir para outro. Então, o melhor que eu pude fazer foi correr atrás do meu gatinho e lutar pelo nosso amor.

“Acredito que eu também tenha a minha parcela de culpa”

Outro dia eu e Talita estávamos lanchando em frente ao 3º ano esperando Nelson terminar de se exibir para seus amigos com manobras radicais de seu skate novo e uma conversa desagradável surgiu entre nós.


Beijinhos,

Carol*

Ah, fiz um perfil para Gabi no twitter. Bora, seguir? @GABIEMAPUROS