“A
cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício
da
vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na
prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,
perdemos também a felicidade.
A
dor é inevitável. O sofrimento é opcional...”
Carlos
Drummond de Andrade
Quando
era criança, minha mãe me dizia que sonhos se construíam,
colocando tijolo por tijolo.
Não
conseguia compreender como tijolo, coisa concreta, poderia construir
algo tão fugaz, como a imaginação.
Havia
razão nas duas contradições.
Concretamente,
a cada dia realizo meus sonhos. Alcanço o que desejei. E toco meus
tijolos.
Um
deles foi ir a FLIP. Não a passeio. Mas em um dos eventos, mesmo que
fosse no que chamam de off – fora dos eventos oficiais.
E
adorei. In or off.
A
cidade estava cheia. Lotada de pessoas interessadas em literatura.
Fui
acompanhada da Sra. Cleide, uma ótima companhia em todos os
aspectos. Fiquei hospedada primeiro em Caraguatatuba, na casa de
amigos muito queridos. Mas era longe e a pista estava complicada.
Gentilmente,
o escritor, advogado, pintor, artista plástico, fotógrafo, Nelson
Godoy nos cedeu hospedagem no Recanto dos Artistas – uma pousada
linda – na praia do Jabaquara.
Fizemos
uma exposição na Associação dos Artesões de Paraty – AARPA.
Fomos muito bem recepcionados pelo Jorgi, Romulo e cia ltda.
Foi um sucesso. Muito bem visitada, ao lado da praça de eventos da
Flipinha, na Rua Marechal Deodoro – centro de Paraty. Vendi muitos
livros, fiz amizades, conversei com leitores, professores, filósofos,
artistas, atores, do Brasil e de vários locais do mundo (um dos
estrangeiros, comprou meus livros - inglês, londrino, muito
simpático – professor e ator e me prometeu que os lerá, nem que
for pelo google translater – I am waiting Dr. Stevens!).
Visitei
várias mesas realizadas. E alguns debates. Um deles foi a da querida
Tammy Luciano e do Chico Anes.
Lá conheci o simpático Odir Cunha, sua esposa Suzana, Maria Fernanda Guerreiro e seu esposo, Bruno Borges e outras pessoas muito gentis.
O tema foi difícil sobre a questão do ebook, mas eles tiraram de letra. Em brevíssimo resumo: o livro de papel, lúdico objeto de nossos desejos, provavelmente continuará em nossas estantes. Contudo, o digital tem seu espaço mais do que reservado.
Lá conheci o simpático Odir Cunha, sua esposa Suzana, Maria Fernanda Guerreiro e seu esposo, Bruno Borges e outras pessoas muito gentis.
O tema foi difícil sobre a questão do ebook, mas eles tiraram de letra. Em brevíssimo resumo: o livro de papel, lúdico objeto de nossos desejos, provavelmente continuará em nossas estantes. Contudo, o digital tem seu espaço mais do que reservado.
O homenageado do ano foi Carlos Drummond de Andrade. Além se ser fã do trabalho do escritor e pensador, tive a oportunidade de ter contato com especialistas, que falaram sobre a sua obra e trajetória literaria.
Reservei uma noite de autógrafos, no sábado. Dividi com duas pessoas brilhantes este momento: o próprio Nelson Godoy que estava lançando um livro de fotografias sobre Paraty e o Maurício Pestana, diretor da Revista Raça, escritor, cartunista e jornalista, que comemorava seu livro de 30 anos de um trabalho virtuoso.
Deixo,
aqui, por fim, o meu agradecimento ao meu editor e amigo Sergio
Osvaldo Render, da editora Todas as Falas, que ajudou-me a realizar o meu sonho!
Tim tim, por tim tim.
E à minha família, que me apoiou e me recebeu de braços abertos, com muitas saudades!
E à minha família, que me apoiou e me recebeu de braços abertos, com muitas saudades!
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